Pavilhão do Conhecimento - Lisboa

Não sei nada. Não sei quem me pôs este fogo no peito e esta sede que não conhece água nem conhecimento que a sacie. Não sei por que se arrepia a minha pele se não há vento nem frio ou talvez esta pele não seja a minha e eu esteja perdida no meio de mim. Não sei por que razão olho assim para o céu de olhos fechados e não sei o que procuro assim no escuro. Não sei de onde vem o que não se escolhe nem sei deixar de perguntar à noite por que não escolhe outro coração onde dormir. Não sei. Simplesmente não sei porque procuro respostas onde costuma só haver perguntas. Porque devo calar quando devo falar. Porque me questiono sobre o mundo se o mundo está dentro de mim.

Ana Fernandes

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Crédito de Imagem| Ana Fernandes

A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada.

Olhemos com amor e saberemos ler todas as experiências que a vida nos dá. Pois só o amor conseguirá penetrar pelas duras couraças da vida.

Albert Einstein

Adaptado por Ana Fernandes

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